quarta-feira, 18 de junho de 2008

Na manhã de 21 de abril, de 1914, acordei bem cedo, levantei, abri a janela, e vi que estava começando um novo dia. Uma manhã ensolarada como há muito tempo não havia visto. Ao longe, ouvi um apito e um cheiro muito atraente, desci, logo fui à cozinha, pois estava morrendo de fome. Minha mãe estava fazendo café e assando um bolo. Tomei café e fui ao colégio.
Chegando lá, todos os meus colegas já estavam na sala, entrei na mesma e logo sentei. O tempo nesse dia parecia está passando tão lentamente. Passava uma, uma, duas, três horas, mas parecia que era muito mais tempo. Tocou para o intervalo e fui logo correndo para a coordenação de esportes, peguei a bola e fui “rachar”, Quando o intervalo acabou, voltei à classe, os últimos dois tempos passaram mais rapidamente. Minha maior felicidade foi quando ouvi o toque pra a saída.
Quando saí, ouvi uma sirena do IML (instituto medico legal), logo pensei:
-Mais uma pessoa que morre, não sei ao certo, sexo, idade, causa. Mas cochichos ao meu redor fazem crer que era um cidadão que estava andando de bicicleta e tinha sido colhido por um carro de porte médio.

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