Sexta-feira de, quase, pânico
Eram mais ou menos doze horas de um dia de sexta-feira, quando repentinamente, ao me despedir das meninas do colégio, eu escuto uma sirena.
Logo me passaram diversas idéias pela cabeça. O meu irmão, que sempre volta do colégio comigo, tinha saído antes de mim. Naquela hora, me bateu um desespero, pensei que algo de ruim tivesse acontecido com ele. Mas descartei a idéia, por que, apesar de lento, ele muito cuidadoso ao atravessar a rua.
Fiquei imaginando se poderia ter sido outro acidente violento, que corriqueiramente acontece num cruzamento perto de minha rua. Ou mesmo um assaltoe era só a polícia passando para procurar um criminoso. Mas a última hipótese que me ocorreu foi, novamente, de atropelamento, mas com outra pessoa.
Vi um amontoado de pessoas, uma ambulância, um corpo desacordado no chão, não dava pra ver o rosto, tinha muita gente em volta, meu coração disparou, minhas mãos, além de geladas, suavam frio. O corpo era de um menino, ele acordou e olhou para mim. Era o meu namorado, que havia saído da cidade dele só para me visitar. Querendo fazer uma surpresa, e ao tentar se esconder, pra me dar aqueles sustinhos bons que eu adoro levar, foi atropelado. Mesmo assim continuei com os batimentos fortes, mas agora por outro motivo, ”ele estava ao meu lado”.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
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